Mestre
“A minha poesia vem do campo, vem das flores. Vem de dentro de mim. Eu trago o universo na minha cabeça”
Raimundo de Brito Silva viveu a maior parte da vida em meio a catadores de pequi, botânicos, pesquisadores. Viveu entre os que sabem o quanto a natureza é pródiga e o quanto dela o ser humano é devedor. Esse foi um aprendizado que se se fez na sua lida diária de guarda florestal durante trinta e sete anos da Chapada do Araripe, trabalhando no antigo Instituto de Defesa Florestal – IBDF. Seu Mundô, como era mais conhecido, aprendeu como usar raízes, folhas e cascas de árvores para produzir uma fórmula que auxiliava no combate a algumas doenças. Fazia isso sem cobrar nada em troca. Seu conhecimento empírico foi útil a pesquisadores que tiveram na Chapada uma fonte de estudos para investigações científicas. Aposentado, trabalhou ainda para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) .
“Eu estou autorizado / vamos cantar desde já / estava esperando vocês chegarem de lá / fazendo o livro dos mestres da cultura do Ceará. Pedro Bandeira está aqui no bairro Lagoa / chamada Lagoa Seca onde o pássaro ainda voa / a cabeça já tá branca mas a cantoria é boa”.
“Para mim rede não arme / para mim cama não forre / eu quero morrer cantando, benzendo e tomando um porre / morrer em pé estalando como um pé de angico mole / morrer em pé estalando como um pé de angico mole”.
99th Keliling street, Pekanbaru
62+5200-1500-250
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